O Euro 2024 foi um dos torneios internacionais mais intensos das últimas décadas, coroando a seleção da Espanha como a campeã naquele que foi o quarto título dos “Nuestros Hermanos” no futebol moderno europeu.
A competição foi acompanhada ao pormenor pela Apostapedia e os seus analistas assemelharam uma lista dos jogadores que mais se destacaram, pelo seu talento individual e por aquilo que contribuíram para a sua equipa.
Veja aqui aqueles que foram os grandes destaques e que movimentaram milhões de apostas em todo o mundo em casas de apostas como a LSBET, que projetaram esta como uma das maiores competições de sempre de futebol.
Os grandes destaques por posição
Na análise a esta competição que maravilhou todos durante praticamente um mês, muitos jogadores se destacaram, sendo esta uma lista meramente de opinião.
Para uma análise mais justa escolhemos mais de um jogador para cada posição, mantendo assim as possibilidades abertas em todos os momentos do jogo.
Guarda-Redes
Giorgi Mamardashvili | Geórgia
Os georgianos podem ter chegado “apenas” aos Oitavos de Final deste Euro 2024, no entanto, se chegaram a esta fase na sua estreia foi muito devido ao que o Mamardashvili fez.
Atualmente a representar o Valencia CF em Espanha, o guarda-redes de 23 anos parece ter aberto as portas para uma possível movimentação no futuro com o que fez neste europeu, sendo uma das principais razões para a Geórgia ter sido uma das surpresas da competição.
Diogo Costa | Portugal
Aos 24 anos, Diogo Costa é uma das maiores certezas nas balizas europeias para a próxima década e, incontestavelmente o melhor guarda-redes português da atualidade, não só ao serviço do FC Porto, mas também da seleção das quinas.
A sua prestação nos Quartos de Final frente à Eslovénia na marcação de grandes penalidades foi verdadeiramente memorável, sendo o primeiro guarda-redes da história a não sofrer um golo neste desempate por grandes penalidades num europeu.
Defesa
As defesas foram o grande destaque desta competição, não só “destruindo” os sonhos das melhores seleções ofensivas, mas também culminando com várias exibições em que os jogos tiveram de se decidir nos grandes penalidades.
Defesas Centrais
Pepe | Portugal
Quem viu Portugal a jogar nunca iria dizer que o central ao lado de Rúben Dias teria 41 anos!!!, sendo que Pepe foi absolutamente irrepreensível e incansável no trabalho que realizou, sobretudo no jogo frente à França em que muitos questionavam a sua utilização.
A sua classe e capacidade de liderança são inegáveis, tendo não só colocado a sua seleção em posição de vencer, mas também, sobretudo, de enquadrar os jovens que o irão suceder no futuro, como Gonçalo Inácio e António Silva.
John Stones | Inglaterra
Muitas vezes subvalorizado, o departamento defensivo da Inglaterra tem estado em grande evidência em praticamente todas as grandes competições internacionais dos últimos anos e John Stones é uma das referências nesse aspeto.
Atualmente ao serviço do Manchester City, o defesa de 30 anos foi um verdadeiro pêndulo na transição defensiva da sua seleção, mas também como primeira linha construtora para projetar toda a irreverência existente na frente de ataque.
William Saliba | França
Saliba viveu provavelmente a melhor temporada da sua carreira, não só por aquilo que fez ao serviço do Arsenal, mas, sobretudo, por agarrar uma posição no seio da defesa que é absolutamente emblemática nesta seleção.
Aos 23 anos, o francês foi uma das peças fundamentais nesta defesa que está ainda um pouco em “construção”, no entanto, este torneio só confirmou que Saliba é uma certeza e que este será um lugar muito disputado nos próximos anos.
Defesas Laterais
Jules Koundé | França
Se existe uma caraterística inegável no perfil de Jules Koundé é a versatilidade que este aporta em todos os momentos de jogo, tendo sido um verdadeiro motor tanto na transição ofensiva, como em parar outras estrelas nos extremos opostos do campo.
Dono de uma capacidade física acima da média, o defesa, atualmente contratualizado ao Barcelona, sabe que será o futuro desta seleção francesa por muitos anos, independentemente do papel que lhe queiram dar nas próximas competições.
Marc Cucurella | Espanha
Pode muitas vezes ser o jogador menos apreciado desta equipa que de forma meritória se sagrou campeã europeia, no entanto, é impossível não realçar o papel de Cucurella nesta caminhada da Espanha até ao título.
Com um “pulmão gigante” e sendo um dos jogadores mais disponíveis para apagar fogos, o lateral do Chelsea fica aqui com uma marca na história, algo que ainda não tinha feito ao serviço de nenhum clube.
Kyle Walker | Inglaterra
Muitos diriam que Walker seria “apenas” o líder emocional desta equipa nesta etapa da seleção, mas, na verdade, o papel que o lateral do Manchester City teve nesta seleção foi muito, além disso.
Apesar de já não existirem “picos de explosividade” com tanta frequência, o coração de Walker preenche todo o campo e foi, novamente, um dos jogadores-chave da Inglaterra numa competição internacional.
Ferdi Kadioglu | Turquia
A Turquia surpreendeu ao chegar aos Quartos de Final desta competição e muito se deveu às várias surpresas que este plantel apresentou em diferentes jogos, nunca caindo o protagonismo apenas num jogador.
Kadioglu poderá aqui ter reavivado a sua carreira, atuando neste momento ao serviço do Fenerbahce de José Mourinho, o que poderá projetá-lo para voos mais altos, para um jogador que ainda só tem 24 anos.
Meio-Campo
O meio-campo é um dos departamentos mais fundamentais do jogo, tanto na transição defensiva como ofensiva, e, assim sendo, inúmeros jogadores destacaram-se neste momento.
Médios Centro Defensivos
Toni Kroos | Alemanha
Mas alguém diria que Toni Kroos estaria a participar na sua última competição como profissional neste Campeonato da Europa? Aos 34 anos, o médio alemão foi um dos destaques desta seleção, tal como fez em todas as equipas e seleções onde esteve.
Capacidade de passe, leitura de jogo e um espírito inquebrável, Toni Kroos só não sai pela porta grande porque a sua seleção foi eliminada “demasiada cedo”, no entanto, tal aconteceu às mãos do futuro campeão.
Rodri | Espanha
Para além do título de campeão europeu, Rodri somou a maior distinção individual possível neste torneio, tendo-se consagrado como o melhor jogador de toda a competição e com poucas margens para dúvidas.
O médio-centro do Manchester City voltou a ser preponderante na defesa e na capacidade de finalização, “levando a equipa às costas” e protagonizando algumas das melhores exibições neste Euro 2024.
Médios Centro Ofensivos
Dani Olmo | Espanha
Esta foi, sem dúvida alguma, a competição de afirmação de um dos maiores talentos mundiais da atualidade, já que o médio de 26 anos demonstrou toda a sua magia como um dos criadores de jogo desta Espanha.
Para já, ainda ao serviço do RB Leipzig, Olmo é um dos jogadores mais cobiçados da Europa e muito disso se deve ao que este fez nos jogos mais decisivos deste Euro 2024.
Xavi Simmons | Países Baixos
Simons é, provavelmente, o jogador mais paradoxal deste grupo de estrelas, não só por partir do banco em alguns jogos, mas também pela carreira que já tem aos 21 anos, que culmina, para já, com umas meias-finais de um europeu.
A irreverência e capacidade de transporte de jogo são absolutamente inegáveis, sendo que será muito interessante compreender se o mesmo conseguirá finalmente se afirmar ao serviço do PSG nesta próxima temporada.
Ataque
Apesar de ter sido uma competição marcada por muitos autogolos e jogos verdadeiramente táticos em termos defensivos, existem vários jogadores que se destacaram no momento mais perto da baliza contrária.
Extremos
Lamine Yamal | Espanha
O que estavam vocês a fazer nos vossos 16 anos? Certamente que não sonhavam sequer em pisar os grandes palcos do futebol europeu e, muito menos, se determinante como Lamine Yamal foi neste Campeonato da Europa.
Este é, de longe, o maior prodígio do futebol mundial na atualidade e esta opinião não se baseia apenas no potencial, mas sim naquilo que o extremo do Barcelona demonstra nos jogos mais competitivos da sua ainda curta carreira.
Jamal Musiala | Alemanha
A entrada para esta competição, Jamal Musiala tinha o peso de “tentar mitigar” o que se passou durante a temporada ao Bayern Munique, e isso foi mais do que extinto com as exibições de luxo que este obteve.
Muitas vezes o jovem alemão parecia um pouco “desacompanhado” nos jogos grandes e isso poderá ter sido mesmo a razão de os germânicos não terem chegado mais longe nesta competição.
Nico Williams | Espanha
Numa seleção recheada de jogadores de qualidade e com grande experiência na frente de ataque, a aposta em Nico Williams foi completamente acertada por parte de Luis de la Fuente, tornando o extremo do Athletico Bilbao um dos mais preponderantes da “La Roja”.
Aos 22 anos, o mais novo dos irmãos Williams, tem um futuro brilhante pela frente, ainda para mais porque terá mais de uma década pela frente a acompanhar Yamal nesta seleção.
Bukayo Saka | Inglaterra
A seleção inglesa entrava para esta competição com grandes expetativas e as mesmas não foram derrubadas por aquilo que Saka fez, bem pelo contrário, já que o extremo do Arsenal foi um dos jogadores em maior evidência.
Pode não parecer, mas estamos perante um jogador de apenas 22 anos e promete dar ainda muito mais, o que torna esta seleção inglesa objeto de muitas “sobrancelhas franzidas” por parte dos seus competidores.
Avançados
Georges Mikautadze | Geórgia
Certamente que numa análise prévia aos possíveis melhores jogadores desta competição nunca se esperaria que existissem dois georgianos, no entanto, Georges Mikautadze é um dos nomes inegáveis nesta lista.
O avançado, atualmente ao serviço do Olympique Lyon marcou em todos os jogos que disputou, à exceção da derrota nos Oitavos de Final, um sinal de maturidade para um jogador que disputava a sua primeira grande competição internacional.
Cody Gakpo | Países Baixos
O atual atacante do Liverpool foi colocado como uma das referências ofensivas desta jovem seleção neerlandesa e a verdade é que foi uma aposta totalmente ganha por parte do experiente treinador Ronald Koeman.
Gakpo terminou a competição com três golos marcados, mas, sobretudo, como um dos jogadores mais influentes na frente de ataque da sua seleção, demonstrando o porquê de ser um dos jogadores a ter mais em conta no futuro.
Ivan Schranz | Eslováquia
Muito provavelmente um total desconhecido para o adepto mais comum de futebol, Schranz foi um dos jogadores mais influentes da manobra ofensiva da Eslováquia, tendo apontado três golos em quatro jogos disputados.
Aos 30 anos este pode ter sido mesmo o momento alto da carreira do atacante de Slavia Praga e que momento, algo verdadeiramente inesquecível para um jogador que há bem pouco tempo jogava no Chipre.