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Grupos A & B

Começamos a antevisão do maior evento do futebol mundial com os primeiros grupos do Campeonato do Mundo 2022, o A e B.

Estes dois grupos terão partidas realizadas em quatro estádios nesta primeira fase da competição, com todos os encontros a serem realizados no Al Bayt Stadium, Khalifa International Stadium, Al Thumama Stadium e Ahmad bin Ali Stadium.

O Grupo A terá também o jogo de abertura desta competição, partida essa que será disputada no Al Bayt Stadium em frente a mais de 50 mil pessoas.

Grupo A

No Grupo A, onde estará presente o anfitrião deste torneio no Qatar, também estão presentes algumas seleções com aparências regulares nesta competição como os Países Baixos e o Senegal, sendo que o maior outsider serão mesmo os sul-americanos do Equador.

Qatar

Os atuais campeões asiáticos entram para esta competição com um enorme peso nas costas, não só pela controvérsia toda em torno da organização deste evento, mas também por terem algumas ambições difíceis de cumprir.

Esta é a primeira vez que uma nação disputa um Campeonato do Mundo sem se ter qualificado para a mês, e se tal não fosse suficiente, terão ainda mais a pressão de ter de avançar para as rondas eliminatórias se não querem ser o único emblema a par da África do Sul que como organizador não conseguiu passar da fase de grupos.

A equipa catari conta com uma enorme experiência recente, tendo-se aventurado em diversas competições noutros continentes por “convite” e garantindo assim partidas de grande qualidade no seu coldre antes da sua estreia.

Comandados por um antigo treinador da academia do Barcelona, os cataris têm em Almoez Ali a sua grande estrela, um jogador de 26 anos que atualmente atua no Al Duhali, mas que já conta com experiências internacionais na Áustria e Espanha.

Equador

Uma das grandes surpresas na qualificação sul americana para o Campeonato do Mundo, o Equador tem aqui uma excelente oportunidade para mostrar toda esta nova levada de talento que parece estar a emergir neste país.

Aos 60 anos, Gustavo Alfaro não parte com tremendas expectativas para esta competição, porém, num grupo tão aberto, os equatorianos poderão tentar causar algumas surpresas e intrometer-se nos lugares de qualificação.

O médio Moisés Caicedo é claramente o talento a acompanhar nesta seleção, o médio ainda não demonstrou todo o seu potencial na Premier League ao serviço do Brighton, porém, com a ajuda de jogadores experientes como Enner Valencia, certamente que irá sobressair.

Senegal

Os “leões de Teranga” querem impressionar neste Grupo A do Campeonato do Mundo, não só por serem os atuais campeões africanos em título, mas também por terem um dos melhores jogadores da atualidade no seu plantel.

O otimismo parece reinar no plantel senegalês, não só tendo em conta o sorteio que lhes caiu e que (na teoria) os coloca como a segunda melhor equipa do grupo, mas também por aquilo que têm demonstrado mais recentemente.

Sadio Mané é a clara estrela desta seleção, porém, jogadores como Idrissa Gueye do PSG e Edouard Mendy do Chelsea, tornam esta uma das nações africanas mais apetrechadas em talento, com o enfático Aliou Cissé na condução.

Países Baixos

Depois de terem falhado a qualificação para a última Campeonato do Mundo, os Países Baixos retornam à competição como um dos favoritos a chegar mais longe, nem que seja pelo emparelhamento que lhes calhou na fase de grupos.

A “laranja mecânica” procura reencontrar-se, depois da sua melhor prestação recente em 2014, e conta aqui com uma seleção cheia de juventude e algum talento afirmado que quer finalmente mostrar-se numa competição internacional.

Van Gaal terá em Frenkie de Jong o seu maestro no meio-campo, com a ajuda do experiente defesa Virgil Van Djik e a possível ascensão de um jogador como Cody Gakpo na frente de ataque.

Grupo B

Os jogos do Grupo B do Campeonato do Mundo também prometem um enorme equilíbrio, sendo que todos esperam que a grande decisão esteja dedicada para o segundo lugar de qualificação, já que a Inglaterra deverá garantir o apuramento como primeiro classificado. 

Na luta pela passagem à fase seguinte, tanto Irão como os EUA e o País de Gales, têm todos chances muito repartidas, com todos os jogos assim a tomarem uma grande importância.

Inglaterra

Gary Southgate conta com uma grande coleção de jogadores para este Campeonato do Mundo, depois de terem sido semifinalistas em 2018 e terem chegado à final do último Campeonato da Europa, onde perderam o título.

A “seleção dos Três Leões” têm aqui uma grande oportunidade para finalmente acabar com o suspense em torno da mística inglesa sem títulos a nível internacional, sendo que Harry Kane será o jogador a observar, depois de ter sido coroado o melhor marcador na última edição da competição.

O avançado do Tottenham será bem secundado por um conjunto com grandes aspirações para o futuro e que terá em jogadores jovens como Bukayo Saka e Phil Foden, algumas das suas estrelas para atacar este título.

Irão

Curiosamente os iranianos voltam a estar no Grupo B da Campeonato do Mundo, tal como aconteceu na edição passada, onde defrontaram Portugal e não conseguiram avançar da fase de grupos.

Comandados por Carlos Queiróz, a seleção asiática acabou por ficar num grupo “teoricamente mais acessível”, sendo que tentarão pela primeira vez a passagem à fase eliminatória, depois de cinco tentativas sem sucesso.

O avançado do Bayer Leverkusen Sardar Azmoun terá todos os holofotes apontados a si, porém, o iraniano tentará elevar a sua conta de golos, onde atualmente é o melhor marcador no ativo pelo seu país.

EUA

Há quem diga que estamos perante a “geração de ouro” dos Estados Unidos da América, não só pelo talento que têm desenvolvido nos últimos anos, mas também por aquilo que têm vindo a fazer mais recentemente a nível competitivo.

Gregg Berhalter será o timoneiro desta seleção que conta com uma grande quantidade de jogadores a atuar nas melhores ligas europeias, algo que não vinha a acontecer no passado, sinónimo da melhor organização e desenvolvimento do futebol americano.

Christian Pulisic é claramente o nome em destaque nos americanos, com jogadores como Sérgio Dest, Giovanni Reina e Weston McKennie a quererem mostrar toda a sua irreverência no maior palco do futebol mundial.

País de Gales

Os galeses acabaram com uma sequência de 64 anos sem marcar presença no Campeonato do Mundo e têm aqui uma das últimas partidas para algumas das suas estrelas tentarem surpreender o mundo do futebol.

Depois de se terem qualificado com uma vitória nos playoffs frente à Ucrânia, a equipa comandada por Robert Page poderá ter aqui algumas ambições, não só pela sua versatilidade tática, mas também porque conta com um grupo com experiência.

Certamente que Gareth Bale ambicionava chegar ao seu primeiro Campeonato do Mundo antes de completar 34 anos, porém, o jogador que atualmente atua no Los Angeles FC, será a incontestável estrela da “seleção dos Dragões”.

Grupos C & D

Continuamos a antevisão para esta edição do Campeonato do Mundo 2022 desta vez com as previsões para os Grupos C e D.

Mais uma vez, serão quatro palcos a acolher os jogos desta fase de grupos do Campeonato do Mundo, com os estádios escolhidos a serem o Lusail Iconic Stadium, o Stadium 974, o Education City Stadium e, por último, o Al Janoub Stadium.

Estamos assim perante dois grupos extremamente competitivos, mas onde existem duas seleções que se destacam como possíveis primeiros classificados e, indubitavelmente, candidatos ao título.

Grupo C

O Grupo C do Campeonato do Mundo tem como grande destaque a Argentina, que tem em Lionel Messi a sua estrela. Contudo, tendo isto em conta, será muito interessante entender a competição pelo outro lugar de apuramento, já que existem nações de enorme talento.

México e Polónia partem com ligeira vantagem nesta luta, porém, os sauditas estarão com ambições altas e de estragar as contas aos favoritos.

Argentina

É impossível negar que as expectativas estão altas para este conjunto argentino, não só pelo talento que juntaram para esta competição, mas também por ser, provavelmente, a última probabilidade de Lionel Messi conseguir um título que lhe falta no currículo.

Depois de vencer a Copa América em 2021, os argentinos comandados por Lionel Scaloni atravessaram uma fase de qualificação bastante tranquila e chegam a esta competição com ambições de poder levantar o troféu, tal como fizeram em outras competições recentes.

Lionel Messi é o destaque desta seleção, o astro argentino quer “terminar” a sua carreira internacional da melhor forma possível e este é, provavelmente, o melhor conjunto de jogadores que o rodeia em busca do título, com jovens em ascensão como Julian Alvarez.

Arábia Saudita

Os “Falcões Verdes” não têm uma tarefa fácil neste Grupo C do Campeonato do Mundo, já que terão seleções de qualidade pela frente em busca de conseguir a melhor performance de sempre, uma chegada às 16 melhores equipas na competição.

Herve Renard será o comandante desta seleção e, depois de passagens pela Costa do Marfim e Zâmbia, este é o maior teste que o treinador francês terá na sua carreira, depois de uma fase de qualificação onde apenas perderam por uma ocasião.

Com um estilo de jogo baseado nos extremos, Salem Al-Dawsari é o jogador a seguir, um talentoso atacante que poderá estar em qualquer espaço ofensivo nesta equipa saudita.

México

A seleção mexicana entra para esta competição envolvida em algumas controvérsias, contudo, as “nuvens” perante a equipa não demonstraram ser muito pesadas, já que acabaram a fase de qualificação apenas atrás do Canadá.

Depois de sete prestações consecutivas onde não conseguiram avançar no Top 16 do Campeonato do Mundo, os mexicanos têm aqui uma excelente oportunidade de voltar às bocas do mundo, liderados pelo sempre calmo Gerardo Martino.

“Chucky Lozano” é um dos destaques desta seleção e deverá comandar os “Tri” no ataque, muito bem secundado na defesa por um jogo em Diego Lainez, que está atualmente ao serviço do SC Braga na Liga Portugal.

Polónia

Depois de terem garantido o bilhete para o Campeonato do Mundo 2022 através dos playoffs de qualificação onde eliminaram a Suécia, os polacos esperam aqui apagar a imagem menos positiva que deixaram na edição 2018.

Um pouco à semelhança de outras seleções, esta será a última oportunidade para que a sua grande estrela, Robert Lewandowski, possa conseguir um grande momento nos grandes palcos do futebol mundial, sendo as expectativas mais comedidas que outras nações.

Czeslaw Michniewicz ficou no comandado na seleção depois de uma saída conturbada do treinador português Paulo Sousa, sendo que o polaco não tremeu nos jogos mais importantes, mostrando a sua experiência e liderança aos 52 anos.

Grupo D

Os jogos do Grupo D do Campeonato do Mundo ficam marcados por dois candidatos europeus a avançar na competição em seleções como a França e a Dinamarca.

Contudo, Austrália e Tunísia abordam este torneio como uma montra para o seu novo talento e terão aqui um papel crucial em tentar complicar as contas, podendo mesmo causar algumas surpresas pelo caminho.

França

Os atuais campeões em título do Campeonato do Mundo entram para este torneio com expectativas verdadeiramente elevadas e à procura de algo que não aconteceu há mais de 60 anos – tentar dois títulos consecutivos nesta competição.

Depois de 10 anos ao comando da seleção francesa, é inegável que o trabalho desenvolvido por Didier Deschamps tem sido verdadeiramente impressionante, contudo, a pressão está claramente do lado desta nação.

A experiência do melhor jogador do mundo da atualidade em Karim Benzema associado à irreverência da estrela Kyllian Mbappé, será uma combinação de luxo no ataque, contudo, a verdadeira força deste conjunto está no talento em todas as posições.

Dinamarca

Quando falamos de Dinamarca é impossível não recordar a sua caminhada no Campeonato da Europa de 1992, onde se tornaram campeões sem se terem qualificado diretamente, porém, desde aí, os dinamarqueses apenas têm sido uma seleção “competente”.

Kasper Hjulmand é o líder emocional deste grupo de trabalho, não só por tudo aquilo que fez desde que assumiu o comando desta equipa, mas também por todas as imprevisibilidades que teve no seu caminho.

A grande história está, sem dúvida, na presença de Christian Eriksen nesta competição depois do infortúnio que teve no seu último torneio internacional, sendo que o médio criativo será mesmo uma das grandes figuras deste Campeonato do Mundo 2022.

Austrália

Os “Socceroos” não tiveram uma tarefa nada fácil na fase de qualificação, sendo que mesmo os seus adeptos não apresentavam grande confiança em garantir uma presença neste Campeonato do Mundo, contudo, vitórias frente aos Emiratos Árabes Unidos e Peru, garantiram o seu bilhete.

Esta é uma nação que vive atualmente uma enorme reestruturação e que, devido à situação de pandemia, teve de jogar 14 dos seus 18 jogos de qualificação fora do seu país, numa verdadeira “jornada contra o tempo”.

Graham Arnold não possui uma enorme referência como em outros tempos na sua seleção, porém, jogadores como Ajdin Hrustic e Garang Kuol estarão debaixo da atenção de todo o monte, como os maiores talentosos da equipa da Oceânia.

Tunísia

Apesar de serem uma das nações consideradas com menos probabilidades em avançar para a fase seguinte deste Campeonato do Mundo, a Tunísia está preparada para ser um dos conjuntos com futebol mais atrativo nesta fase de grupos.

Com uma abordagem renovada implementada por Jalel Kadri, um dos técnicos mais conceituados nos últimos 20 anos neste país, os tunisinos querem surpreender os crónicos candidatos a avançar e deverão fazer isso através da sua versatilidade tática.

Hannibal Mejbri é o grande destaque dos africanos, o jogador emprestado pelo Manchester United tem aqui a sua primeira grande experiência internacional aos 19 anos e será certamente um dos talentos a acompanhar nesta competição.

Grupos E & F

Chegamos assim aos Grupos E e F deste Campeonato do Mundo 2022, novamente com as seleções europeias a serem o maior destaque e com algumas das restantes nações à procura de surpreender toda a competição.

Tal como nos Grupos A e B, as partidas desta primeira fase serão disputadas no Al Bayt Stadium, Khalifa International Stadium, Al Thumama Stadium e Ahmad bin Ali Stadium, palcos de enorme qualidade e que irão acolher milhares de adeptos.

Grupo E

Este Grupo E fica inevitavelmente marcado pelas duas seleções do “velho continente” que têm expectativas em chegar longe na competição, na Espanha e na Alemanha.

Apesar de serem dois rivais históricos, ambos vivem ligeiras reestruturações internas e com talento em emergência, sendo que terão pela frente o Japão e a Costa Rica à procura de voltar a causar surpresas no melhor torneio de futebol mundial.

Espanha

Depois de se terem qualificado de forma fantástica nos últimos minutos para a próxima Final4 da Liga das Nações ao bater Portugal, esta renovada seleção espanhola aponta as suas baterias a uma boa prestação neste Campeonato do Mundo.

Os espanhóis, que vivem uma reestruturação praticamente total no seu plantel, prometem voltar às grandes decisões como em 2008 e 2012, sendo que para isso juntaram um conjunto de jogadores muito jovens, mas também extremamente talentosos.

Liderados mais uma vez por Luis Enrique, o mediatismo deverá recair sobre o ainda jovem médio do Barcelona Pedri, que terá novamente ao seu lado o seu companheiro de equipa e parelha de meio-campo Gavi, que com apenas 18 anos, promete mostrar todas suas qualidades.

Costa Rica

Os “Los Ticos” tiveram uma fase de qualificação extremamente complicada, sendo que precisaram de vencer os últimos seis encontros na Concacaf para conseguir um lugar de apuramento, onde defrontaram a Nova Zelândia num jogo a eliminar.

Depois de ter levado o Equador à sua melhor classificação de sempre, Luis Fernando Suárez tem nas suas mãos, provavelmente, a última hipótese desta “geração de ouro” da Costa Rica em conseguir causar surpresas num Campeonato do Mundo.

Apesar de não ser o mesmo jogador de outros tempos, Keylor Navas continua a ser a estrela mais cintilante dos costa-riquenhos, sendo que será essencial não só para garantir resultados positivos, mas também para garantir a evolução de jovens estrelas como Jewison Bennette.

Alemanha

Pode não parecer, mas a Alemanha acaba por ser uma das grandes icónicas desta edição do Campeonato do Mundo, sobretudo pelas performances que tiveram nas últimas competições internacionais e pelo talento a despontar.

Hans Flick carrega agora o peso de realizar um melhor trabalho em relação aos últimos anos de Joakim Low, tarefa que apesar de parecer fácil, poderá complicar-se com um resultado menos positivo nesta fase de grupos.

Manuel Neuer tem aqui a sua última grande competição mundial como líder dos germânicos e deverá voltar a ser a muralha defensiva que todos esperamos, com jogadores como Jamal Musiala na frente de ataque a demonstrarem a sua irreverência e a querer mostrar que “estão para ficar”.

Japão

Os “Samurais Azuis” não têm uma tarefa nada fácil para avançar neste grupo, mesmo depois de se tornarem uma das seleções mais consistentes na Ásia nos últimos anos e desenvolverem vários talentos a jogar na Europa.

Hajime Moriyasu é reconhecido como um treinador que se adapta com relativa facilidade aos sistemas ofensivos dos seus adversários, mas muito do seu jogo acaba por pairar sobre a influência individual de um número 10 tecnicista.

Agora representando o AS Mónaco, Takumi Minamino será esse número 10 na frente nipónica, que terá também um jogador do St. Gilloise (velho conhecido do SC Braga) em Kaoru Mitoma, como uma das grandes referências no ataque.

Grupo F

Também no Grupo F deste Campeonato do Mundo temos nações europeias que partem como candidatos a avançar no torneio, já que Bélgica e Croácia são as equipas com melhor ranking a nível internacional entre os quatro intervenientes.

O Canadá tem aqui a sua primeira “grande geração” e procurará elevar as suas expectativas, enquanto Marrocos, uma equipa mais experiente, quererá ser um adversário de nível, tal como tem demonstrado em outras edições.

Bélgica

Roberto Martinez e a geração de ouro belga tem aqui, provavelmente, a sua última oportunidade para garantir um título mundial, algo que, na verdade, a Bélgica tem estado cada vez mais próxima nas últimas edições do Campeonato do Mundo.

Depois de terem garantido um terceiro posto em 2018 na Rússia, os belgas chegam a esta competição com verdadeiras aspirações, tendo passado a fase de qualificação com relativa facilidade sobre os seus adversários.

Kevin De Bruyne é o cérebro desta equipa, mas jogadores como Thibaut Courtois, Romelu Lukaku e Eden Hazard são de classe mundial, prometendo ser um quebra cabeças durante toda a competição.

Canadá

John Herman conta com, provavelmente, as duas maiores estrelas de sempre do futebol canadiano do seu plantel, contudo, afirmar que esta equipa irá lutar por avançar para a fase a eliminar desta competição talvez seja um pouco precoce.

É impossível não falar desta seleção sem mencionar Alphonso Davies e Jonathan David, os dois jogadores mais conceituados neste momento e, sem dúvida alguma, as peças fundamentais de toda a movimentação ofensiva canadiana.

Um possível avançar para a fase a eliminar significaria que os canadianos estariam a deixar de fora Bélgica ou Croácia e isso, por si só, já tornaria esta edição do Campeonato do Mundo uma bela história para os norte-americanos.

Marrocos

Walid Regragui tem aqui umas botas difíceis de calçar, já que realizar um trabalho ao nível do seu antecessor Vahid Halilhodzic não será uma tarefa nada fácil, ainda para mais com toda a pressão mediática que a seleção marroquina aparenta ter.

Depois de se qualificarem de forma relativamente simples para este Campeonato do Mundo 2022, os “Leões do Atlas” têm aqui um grupo extremamente equilibrado e onde terão de estar ao seu melhor nível para conseguir um resultado positivo.

Achraf Hakimi, jogador do PSG, é a grande referência deste conjunto africano, sendo que Sofiana Boufal terá também um papel crucial, tal como o atacante En Nesryi, com quem deverá fazer dupla frente às balizas contrárias.

Croácia

A Croácia entra para este Campeonato do Mundo num tremendo momento de forma, estando motivadas por também terem garantido a sua primeira Final4 da Liga das Nações, depois de uma qualificação ao mais alto nível.

Zlatko Dalic possui um dos conjuntos mais apetrechados dos últimos anos, não só com alguns jogadores a atingirem o pico da sua carreira, mas também com talento a tentar despontar em todas as oportunidades que lhe sejam concedidas.

Apesar de uma ligeira renovação, as chaves continuam entregues ao maestro Luka Modric, que tem no ainda jovem Josko Gvardiol um defesa de referência e que poderá ser a cara da seleção croata na próxima década.

Grupos G & H

Para finalizar estas previsões sobre esta edição do Campeonato do Mundo 2022 vamos até aos Grupos G & H, que ficam marcados por uma maior equilíbrio e dois possíveis candidatos ao título nesta competição.

Tal como acontece nos Grupos C e D, as partidas serão disputadas em quatro palcos distintos, sendo eles o Lusail Iconic Stadium, Stadium 974, Education City Stadium e Al Janoub Stadium, espaços de referência arquitetónica no futebol asiático.

Grupo G

Segundo as casas de apostas espalhadas por todo o mundo, o Grupo G conta com o grande candidato ao título para o Campeonato do Mundo 2022 no Brasil, que não terá uma tarefa simples para avançar na fase de grupos.

Pela frente o Brasil terá as seleções da Sérvia, Suíça e Camarões, que contam com inúmeros jogadores experientes e a atuar nos melhores campeonatos domésticos do mundo, procurando deixar a sua marca nos palcos mundiais.

Brasil

Há muitos anos que não víamos o Brasil assemelhar um conjunto com tanto talento e sem grandes polémicas envolvidas, algo que certamente deverá entusiasmar todos os amantes de futebol, mas, sobretudo, os adeptos brasileiros.

Orientados por Tite, os “canarinhos” tiveram uma fase de qualificação quase irrepreensível, demonstrando o porquê de serem os maiores candidatos a levantar o troféu nesta edição do Campeonato do Mundo 2022.

Jogadores como Neymar, Vini Jr, Rodrigo e Alisson, são apenas algumas das estrelas que fazem deste conjunto um verdadeiro arsenal de talento e que será um verdadeiro quebra-cabeças para todos os adversários neste torneio.

Sérvia

Depois de terem estado no caminho de Portugal na fase de qualificação para este Campeonato do Mundo 2022 e terem conseguido uma tremenda surpresa no último jogo ao bater a seleção no Estádio da Luz, é impossível negar algum protagonismo aos sérvios.

Apesar de estarem num dos grupos (teoricamente) mais equilibrados desta competição, os sérvios são uma equipa “matreira” e que fará do espírito de sacrifício das suas individualidades a sua maior arma frente a conjuntos mais talentosos.

Dusan Tadic tem aqui uma oportunidade para demonstrar o porquê de ser um dos jogadores mais subvalorizados dos últimos anos em toda a Europa, sendo que “à boleia” terá a dupla Dusan Vlahovic e Alexander Mitrovic, que prometem muitos golos.

Suíça

Curiosamente os suíços voltam a estar inseridos no mesmo grupo de Brasil e Sérvia, tal como aconteceu no Campeonato do Mundo 2018 que foi disputado na Rússia, que acabou por ser de boa memória para os helvéticos.

A seleção suíça conseguiu surpreender tudo e todos nessa edição da competição ao avançar em segundo posto e para este ano, certamente que conseguir o mesmo objetivo já será uma grande vitória para a equipa comandada por Murat Yakin.

Apesar da grande valência deste conjunto ser a rigidez e organização defensiva, Granit Xhaka é o líder emocional transportando a defesa para o ataque, sendo que o jovem do Leipzig Noah Okafor quererá também apresentar-se como referência nos grandes palcos mundiais.

Camarões

Rigobert Song é um dos velhos conhecidos do futebol camaronês e, atualmente como selecionador, voltará a ter um papel essencial na caminhada da sua nação num Campeonato do Mundo de futebol.

Após terem garantido a qualificação através de um playoff de cortar a respiração frente à Argélia, os camaroneses chegam a esta fase de grupos com intenções de surpreender os adversários com um futebol possante e atrativo ofensivamente.

Um velho conhecido do futebol português em Vincent Aboubakar será a grande referência no ataque desta nação, sendo que Andre-Frank Anguissa tem aqui uma oportunidade de luxo de mostrar que as suas performances ao serviço do Nápoles não são obra do acaso.

Grupo H

A seleção portuguesa comandada por Cristiano Ronaldo é o grande favorito a vencer este Grupo H do Campeonato do Mundo, porém, a tarefa não será nada fácil, tendo em conta os adversários que terão pela frente.

O Uruguai não é uma seleção de boa memória para os portugueses, enquanto Gana e Coreia do Sul são adversários extremamente incomodativos, comandados por alguns dos melhores jogadores da atualidade, que atuam na Europa.

Portugal

Estamos perante uma das seleções mais talentosas de sempre em termos individuais a representar Portugal, mas será esse talento suficiente para suplantar todas as dificuldades que têm aparecido em termos coletivos recentemente?

Fernando Santos não tem aqui uma tarefa fácil, não só porque existem muitos críticos relativamente à sua abordagem tática e soluções durante o jogo, mas também porque existe um ligeiro clima de instabilidade entre as suas estrelas.

Apesar de Cristiano Ronaldo continuar a ser o maior astro desta seleção, este deverá ser o Campeonato do Mundo de afirmação para jogadores como Bernardo Silva e Rúben Dias.

Poderá encontrar mais detalhes sobre Portugal e o Grupo H do Campeonato do Mundo, neste artigo que desenvolvemos em exclusivo para analisar ao pormenor os adversários da seleção das quinas

Gana

Os “reforços” que o Gana garantiu para este Campeonato do Mundo acabam por ser a grande história desta seleção que não tem tido as melhores das performances nos grandes palcos do futebol internacional, mais recentemente.

Otto Addo conta com uma seleção extremamente jovem, mas também muito talentosa, o que cria uma “inconsistência normal”, como foi evidente nos seus resultados na fase de qualificação africana.

Andrew Ayew é um dos grandes talentosos desta seleção, sendo que o avançado não precisará de adaptação ao país, já que atualmente representa uma equipa catari, porém, a chegada de Inaki Williams a este conjunto acabou por tirar algum do protagonismo ao internacional por mais de 100 vezes pelo Gana.

Uruguai

“A Celeste” volta a encontrar Portugal num Campeonato do Mundo, porém, desta vez, numa fase de grupos onde terão também de estar atentos aos restantes adversários, para que não sofram uma surpresa logo desde início.

Diego Alonso terá uma seleção ligeiramente renovada para esta competição, sendo que o seu estilo ofensivo estará em evidência, não só pelos jogadores que estão a aparecer nas posições da frente, mas também pela maior mobilidade no ataque.

Fede Valverde tem vindo a ser um dos jogadores mais cruciais no sucesso do Real Madrid e terá aqui um papel crucial na transição para o ataque do Uruguai, sendo que jogadores como Darwin Nunez deverão beneficiar desta sua primeira experiência nos grandes palcos em seleções.

Coreia do Sul

Liderados por um português em Paulo Bento, a Coreia do Sul sonha com uma prestação tão histórica como aquela que tiveram há 20 anos atrás, onde curiosamente encontraram Portugal na fase de grupos do Campeonato do Mundo 2002.

Os “Guerreiros de Taegeuk” não tiveram uma qualificação tão fácil como em anos anteriores, contudo, conseguiram um segundo lugar que lhes deu o bilhete e mais uma presença para o currículo na máxima competição global de futebol.

O avançado do Tottenham Son Heungmin será novamente a grande referência deste conjunto asiático, com Jeong Wooyeong a tentar mostrar finalmente todo o seu potencial, algo que não tem conseguido de forma convincente ao serviço do Friburgo na Bundesliga.

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